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Prosecco rompe barreira das festas e invade cotidiano dos brasileiros

Aumento no consumo trouxe novas vinícolas para o País, como a Vignarosa

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Que o mercado de vinhos no Brasil sofreu um boom durante a pandemia, a gente já sabe. O aumento de cerca de 30% no consumo da bebida entre os brasileiros trouxe novidades e abriu o leque de rótulos diferentes. Afinal, quem não aproveitou para experimentar coisas diferentes?

 

Mas mesmo após o período de isolamento e bares fechados, o consumo continua em alta. Segundo a consultoria britânica Wine Intelligence, em 2021, o consumo mensal de vinho em território brasileiro chegou a 36% da população adulta – se assemelhando aos números do mercado norte-americano.

 

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Foto: Unsplash

 

E como por aqui, temos em boa parte do ano um clima quente, informalidade e festividades ao ar-livre, o tipo de vinho que mais têm agradado os brasileiros é o Prosecco, um tipo de vinho espumante.

 

Segundo a União Brasileira de Vitivinicultura (Uvibra), as vendas dos espumantes no Brasil dispararam em 2021 e ultrapassaram as dos vinhos finos — foram 40,4 milhões de garrafas de espumante contra 36 milhões de garrafas de vinhos finos.

 

Hoje, o Prosecco é o espumante mais consumido no mundo, mais do que a Champagne e a Cava juntos. Em 12 anos, a produção da bebida quase dobrou o número registrado em 2010. Em 2022 foram produzidas 42 milhões de garrafas de Prosecco.

 

Teor alcoólico mais baixo e mais frescor

 

O teor alcoólico do Prosecco é de apenas 11%, muito mais baixo que a maioria dos vinhos, o que se alinha com consumidores cada vez mais preocupados com a saúde.

 

O Brasil ocupa a 19º colocação dentre os importadores com um total de 64.402 garrafas importadas no ano de 2021.  Os dados de 2022 mostram que 145mil garrafas chegaram ao Brasil neste ano, mais que o dobro do ano anterior.

 

E uma marca de Prosecco que desembarcou recentemente no Brasil foi a Vinícola Vignarosa, uma vinícola familiar centenária localizada no Vêneto, na Itália, onde, além do Terroir, é também produzido com rigor, chegando ao Brasil no mesmo ano em que é produzida, mantendo o frescor, que é o ponto forte da bebida, e transportando-a em containers refrigerados para que não se perca a qualidade.

 

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Foto: Cortesia
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Foto: Cortesia

 

No Brasil, a Vignarosa foi lançada no final do ano passado e trouxe no portfólio, além dos Proseccos, alguns tintos da uva Cabernet Franc e Refosco, todos produzidos pela vinícola familiar.