Nos últimos tempos tem se falado com muita frequência sobre a **disbiose**. Esse termo é utilizado para caracterizar um _desequilíbrio da microbiota_ e tem causas variadas e comuns, como a alimentação rica em **carboidratos** refinados, açúcares, _álcool_, industrializados ultraprocessados, uso abusivo de antibióticos, antiinflamatórios, reguladores de acidez, contraceptivos, **estresse** entre outros.
A disbiose é um estado de _inflamação persistente_ de baixo grau e ativação exacerbada do sistema imunológico. Como consequência principal, podemos citar o gatilho para **doenças auto-imunes**, cardiovasculares, hepáticas, asma, obesidade, sopro no coração, dentre outras.
Apresenta sintomas, _em sua maioria gastrointestinais_, como gases, estufamento, constipação, desconforto abdominal, mas pode apresentar também dores de cabeça, foliculite e alterações bioquímicas como enzimas hepáticas, proteína C-reativa, glicemia.
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Para o tratamento existem algumas particularidades, dependendo do que a originou, mas certamente podemos citar mudanças no estilo de vida em geral como melhora na **qualidade do sono**, prática de **atividade física**, modulação do estresse, _melhora nos hábitos alimentares_.
Pode-se avaliar a necessidade também de uso de **suplementação** com alguns aminoácidos, fitoterápicos e probióticos, _mas não é uma regra_. A conduta de tratamento deve ser sempre individualizada.