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Maduro busca apoio de Lula em meio a crise eleitoral na Venezuela

Líder venezuelano procura diálogo com Brasil enquanto enfrenta críticas sobre processo eleitoral
Maduro já está no comando da Vnezuela há onze anos | Foto: Reprodução/ Instagram
Maduro já está no comando da Vnezuela há onze anos | Foto: Reprodução/ Instagram

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O presidente que garantiu ter sido reeleito na Venezuela, Nicolás Maduro, entrou em contato com o governo brasileiro solicitando uma conversa telefônica com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), de acordo com fontes oficiais brasileiras. Embora o horário do telefonema ainda não esteja definido, o contato deve ocorrer nesta quinta-feira. As informações são de O Globo.

Inicialmente, a conversa entre Lula e Maduro estava prevista para esta quarta-feira, mas a agenda do presidente brasileiro impediu o contato. No mesmo dia, Maduro manteve diálogos com líderes de outros países da região, incluindo o presidente colombiano Gustavo Petro, que expressou sérias preocupações sobre o recente processo eleitoral na Venezuela.

Em um comunicado oficial, Petro destacou que “as graves dúvidas sobre o processo eleitoral venezuelano podem levar seu povo a uma profunda polarização violenta”, e pediu para que todos “atuem com prudência”. O presidente colombiano alertou que “a região está se desestabilizando”.

Em uma coletiva de imprensa em Caracas, Maduro elogiou Petro após a conversa telefônica entre os dois líderes. “Tenho um bom nível de diálogo com o presidente Petro… tive a oportunidade de explicar muitas coisas”, afirmou Maduro.

O político enfatizou a importância da paz na Venezuela como garantia para a paz na Colômbia, e declarou estar disposto a retomar o diálogo com os Estados Unidos, desde que respeitem a soberania venezuelana.

Tanto o governo da Colômbia quanto o do Brasil aguardam a apresentação das atas de votação que comprovem a vitória de Maduro nas eleições do último domingo.

Maduro garantiu que irá entregar as atas, mas deseja evitar que países como Brasil e Colômbia se juntem aos que acusam a eleição de fraude.

 

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