Depois de passar por São Paulo, o português Carlos de Jesus Gravia chegou a Brasília e, em 1961, abriu, ao lado do irmão José, em Taguatinga, a indústria Gravia, um dos mais importantes grupos metalúrgicos do Brasil e o maior do Centro-Oeste. Nesta quinta-feira, (25), com muito pesar, a família do senhor Carlos divulgou a notícia de sua morte.
Por aqui, tudo começou em um pequeno galpão e, como consequência do trabalho duro dos irmãos, resultou em obras de importantes pontos da cidade, como a Catedral Metropolitana, o Teatro Nacional, o Supremo Tribunal Federal e alguns ministérios.
Ainda nos anos 90, a companhia mudou o posicionamento na construção civil, com foco nas divisões industrial e comercial. Surgiu o Grupo Gravia para a gestão das empresas, com produção anual superior a 50 mil toneladas.
Marido de Leonor, o senhor Carlos deixou de fato um grande legado. Sua filha, Rosângela, assumiu a direção da empresa, posição que ocupa até hoje.
Sobre a morte do pioneiro, José Humberto Pires, secretário de Governo do Distrito Federal declarou: “temos uma história que se confunde em Taguatinga e o Carlos sempre foi uma inspiração para todos nós. Desejo que Deus conceda a ele o merecido descanso eterno”.
O velório será realizado nesta quinta-feira (25), das 14 às 16 horas, no cemitério Campo da Esperança.