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Na Fórmula 1, apagão cibernético prejudicou a Mercedes no GP da Hungria

Cada carro gera mais de 500 bilhões de dados por final de semana, durante uma etapa de F-1.
O apagão cibernético afetou os trabalhos da Mercedes na Hungria
O apagão cibernético afetou os trabalhos da Mercedes na Hungria. Foto: divulgação/Fórmula 1

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O apagão cibernético que afetou várias companhias atingiu o sistema de computadores da Mercedes, no primeiro dia de treinos para o GP da Hungria de Fórmula 1. Responsável por proteger as máquinas da equipe de possíveis ataques cibernéticos desde 2019, a CrowdStrike teve problemas depois que uma atualização apresentou falhas. 

Para conseguir levar os carros de Lewis Hamilton e George Russell à pista no primeiro dia de treino, a Mercedes precisou que seus funcionários corrigissem os problemas manualmente em cada computador.  O avanço da tecnologia vem deixando as equipes da F-1 cada vez mais dependentes dos computadores. Para se ter uma ideia, cada carro gera mais de 500 bilhões de dados por final de semana durante uma etapa de F-1.

Em 2019, por exemplo, a Alfa Romeo não conseguiu colocar os carros na pista durante a primeira sessão de treinos do GP de Cingapura depois do paddock sofrer uma queda de energia. Na temporada 2024, a Mercedes está na 4ª colocação no Mundial de Construtores, com 221 pontos – a Red Bull lidera com 373. Já George Russell e Lewis Hamilton estão no 7º e 8º lugares, respectivamente.