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Nos EUA, Bolsonaro diz que é “o ex mais amado do Brasil”

Ex-presidente deixou Orlando e viajou para Washington, onde participa de evento conservador com presença de Donald Trump

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que está nos Estados Unidos, afirmou neste sábado (4) que seria “o ex mais amado do Brasil”.

“Mesmo no leito de morte e muita fé, ganhamos as eleições”, disse, sobre o pleito de 2018.

O ex-titular do Palácio do Planalto também criticou a decisão do atual governo de permitir a permanência de embarcações iranianas em território brasileiro.

“O Brasil não teria esse problema com os navios iranianos se ainda fosse presidente”, comentou ele sobre a decisão do governo Lula permitir que as embarcações Iris Makran e Iris Dena atracassem no Porto do Rio.

As declarações de Bolsonaro ocorreram durante a Conferência Anual de Ação Política Conservadora, quando o político voltou a colocar em dúvida o resultado da eleição no Brasil e, também, nos Estados Unidos.

“Se olharem as imagens ao lado, eu tive muito mais apoio em 2022 do que em 2018. Não sei por que os números mostraram o contrário”, insistiu.

O ex-presidente voltou a falar sobre o período pandêmico e lembrou que não obrigou a população a se imunizar contra a Covid.

“Há certos assuntos no Brasil que são proibidos de serem abordados, e um é a vacina. Dizem o tempo todo: ‘ciência, ciência, ciência’ e eu digo: ‘liberdade, liberdade, liberdade’”.

Bolsonaro está em Orlando, nos Estados Unidos, desde o dia 30 de dezembro, quando decidiu não repassar a faixa presidencial ao novo titular do Palácio do Planalto, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), eleito em outubro.

Na última sexta-feira (3), Bolsonaro viajou a Washington para participar do evento conservador, onde há a previsão de ocorrer a palestra de Donald Trump, ex-presidente norte-americano.

Se confirmada, a agenda reunirá, pela primeira vez, os dois ex-presidentes conservadores.