Em entrevista ao GPS Brasília e às rádios JK FM e Mix FM, o governador Ibaneis Rocha afirmou, nesta quarta-feira (26), que pode fazer dobradinha com a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) na disputa ao Senado pelo Distrito Federal. Nas eleições de 2026 haverá duas vagas para parlamentares da Casa. Já para a sucessão no governo, Ibaneis reafirmou sua preferência pela atual vice-governadora Celina Leão.
“Vou avaliar até chegar próximo ao período de desincompatibilização para saber se saio candidato ao Senado ou se me recolho um pouco. A Michelle Bolsonaro sendo candidata, para nós seria um prazer muito grande. Sairíamos Michelle e eu. Teríamos condições de fazer as duas vagas para o Senado. Acho que seria uma junção muito boa para o Distrito Federal e teriamos muito espaço de crescimento”, declarou o governador.
Sobre quem ele vai apoiar para assumir sua vaga no GDF, ele voltou a declarar apoio total à Celina Leão. “A minha candidata é a Celina, eu já disse isso em outras oportunidades.”
Saúde e segurança
O governador revelou que pretende contratar 900 novos médicos para os hospitais públicos do DF, além da construção de dois novos hospitais com o início das obras previsto para julho. Para 2025, a previsão é que sejam inauguradas sete novas Unidades de Pronto Antedimento (Upa). “Todos esses planos irão mudar o comportamento da saúde do DF”, afirmou.
Na área da segurança, ele lembrou que Brasília é a segunda cidade mais segura do Brasil, mas que o governo vem lutando para chegar ao primeiro lugar do pódio. “Cerca de 1,2 mil policiais militares estarão na cidade ainda esse ano”.
Descriminlização da maconha
Assunto bastente discutido no Brasil atualmente, a descriminalização do porte de maconha para uso pessoal, o tema também foi debatido durante a entrevista. “Em primeiro lugar eu quero dizer que sou contrário a essa decisão. Eu acho que ela tira, inclusive, das famílias a autonomiza de dizer pros filhos aquilo que é certo e errado. Meu filho pode chegar com um cigarro de maconha dentro de casa e eu não vou poder incriminá-lo porque o STF disse que não é crime”, opinou.
Ibaneis disse ainda que o Congresso Nacional também deve ser cobrado. “Já de outro lado você tem que fazer crítica também ao Congresso Nacional, pois esse processo corre no STF há aproximadamente dez anos. O supremo deu tempo para que o congresso se decidisse sobre a matéria”.