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Haddad janta com empresários no DF e defende a reforma tributária

Evento também contou com a presença de importantes figuras da política brasileira, especialistas tributários e economistas

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Em debate promovido pelo grupo **Esfera Brasil** na noite de quarta-feira (15), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ouviu dos principais empresários do País uma **defesa da necessidade de queda da taxa de juros**. Ele prometeu que não tomará iniciativas sem ouvir atentamente o setor produtivo, fez uma análise do cenário político do País pós-8 janeiro e defendeu um ambiente de conciliação para que o País e a economia cresçam de forma sustentável.

Outro ponto importante do debate, promovido pelo **economista e sócio do NWGroup, Fernando Cavalcanti**, foi a reforma tributária. **Após ouvir o empresário e ex-senador Paulo Octávio defender a simplificação tributária com contribuição eletrônica, Haddad firmou que o modelo do Imposto de Valor Agregado (IVA) seria o mais indicado para a simplificação do ambiente tributário no Brasil**. Além de Paulo Octávio, também estiveram no jantar a governadora em exercício do DF, Celina Leão, e vários empresários.

**Convergência com o PT**

O pedido dos empresários presentes ao encontro encontrou eco justamente no Partido dos Trabalhadores (PT), o mesmo do ministro Haddad e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. **O Diretório Nacional da legenda, nesta quinta-feira (16), divulgou nota defendendo o corte da taxa básica de juros**. O documento também tem críticas à política monetária do País e defende a revisão das metas de inflação e a “_convocação_” do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, pelo Congresso.

Para o Diretório Nacional do PT, é possível **cortar os juros** porque a inflação do Brasil não seria de demanda. “_Economistas renomados questionam duramente essa política de juros altos e, mais ainda: criticam a maneira leviana e inverídica de justificar essa política de juros altos ao brandir com o temor da inflação, que sabidamente não é uma inflação de demanda, mas sim tem a ver com as consequências da pandemia e a guerra na Ucrânia_”, diz o texto.

“_O programa de governo apresentado pelo Presidente Lula, aprovado nas urnas e constantemente reiterado pelo próprio presidente, prevê uma política econômica que permita o crescimento econômico, por isso é essencial a queda nas taxas de juros praticadas pelo Banco Central bem como a revisão das metas de inflação_”, segue o PT.

_Com Estadão Conteúdo_

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