Lindbergh Farias desafia Eduardo Bolsonaro e pede cassação por “traição ao Brasil”

Troca de acusações entre deputados petista e bolsonarista no X expõe tensões por retaliações internacionais e corrupção

O embate político nas redes sociais entre Lindbergh Farias (PT-RJ) e Eduardo Bolsonaro (PL-SP) ganhou caráter épico nesta segunda-feira (28). A troca de acusações no X colocou em evidência disputas sobre ética parlamentar, defesa da soberania nacional e acusações de corrupção.

Lindbergh disparou contra Eduardo: ele convocou seguidores a assinarem petição virtual exigindo a cassação do mandato do deputado licenciado, acusando-o de atuar contra os interesses nacionais em favor de retaliações internacionais ao Brasil.

“Ele ameaça a soberania do país e conspira contra o povo ao participar de retaliações econômicas promovidas pelos EUA”, escreveu o líder do PT, chamando Eduardo de traidor.

Eduardo respondeu com acusações passadas: citou delação da Odebrecht que apontava Lindbergh como beneficiado por propina, totalizando R$ 4,5 milhões. O deputado petista rebateu, lembrando que o STF já havia arquivado o inquérito em 2017 por falta de provas e reverteu o debate sobre “rachadinhas”, imóveis pagos em dinheiro vivo e movimentações suspeitas da família Bolsonaro no exterior.

Lindbergh não deixou barato: “Vocês não têm moral para posar de paladinos da moralidade. Explique os 51 imóveis comprados à vista pelos seus parentes, o esquema das rachadinhas, os depósitos suspeitos, a Braz Global. Vamos provar os seus esquemas.”

O confronto virtual reflete tensões mais amplas: Lindbergh apresentou representação no Conselho de Ética da Câmara pedindo a cassação por quebra de decoro parlamentar, sustentando que Eduardo teria promovido sanções contra o Brasil desde fora do país, em articulação com o governo Trump, para proteger seu pai, Jair Bolsonaro.

A ofensiva petista ganhou embasamento judicial: o STF abriu inquérito para investigar se Eduardo tentou obstruir a Justiça brasileira para blindar o ex-presidente (caso relate pedido de inclusão de Jair e Flávio Bolsonaro no mesmo inquérito), além de ordenar o bloqueio de seus bens por suspeita de uso político ilegal de recursos.

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