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“Governo federal impõe carga tributária excessiva”, diz Ibaneis no Brasília Summit do LIDE

Governador afirmou que os estados estão sustentando o crescimento do país, enquanto a política fiscal da União dificulta os investimentos

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, criticou, nesta quarta-feira (11), o que chamou de “carga tributária excessiva” resultante das políticas fiscal e econômica do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O chefe do Executivo é uma das autoridades a participar do 2º Brasília Summit, realizado pelo LIDE – Grupo de Líderes Empresariais.

Durante o evento, realizado no Brasília Palace Hotel, Ibaneis fez questão de endossar a fala do presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), alertando sobre a situação fiscal e institucional do País. Na ocasião, o deputado federal disse que “o Brasil caminha, em um futuro muito próximo, para a completa ingovernabilidade.”

“Conheço bem o nível dos governadores do país. Posso afirmar: somos nós, os governadores, que estamos sustentando o crescimento do Brasil. Infelizmente, o governo federal não contribui. Ele impõe uma carga tributária excessiva e dificulta os investimentos. Isso trava o crescimento sustentável do País”, defendeu o governador.

Aos empresários e especialistas dos setores agropecuário e imobiliário presentes, o chefe do Executivo lembrou de políticas de seu governo voltadas para a segurança alimentar global e o mercado imobiliário como vetores de desenvolvimento sustentável.

“Ainda antes de tomar posse, junto com o empresariado do setor imobiliário, fomos à Câmara Legislativa do DF para aprovar a revisão da Luos [Lei de Uso e Ocupação do Solo]. Isso possibilitou que esse setor tão importante voltasse a crescer no Distrito Federal. Tínhamos épocas em que aprovar um projeto levava até três anos – e ligar a energia, mais dois. Isso prejudicava demais o setor”, disse.

Segundo o emedebista, a atuação do governo foi pautada no diálogo com o empresariado e permitiu acelerar o desenvolvimento imobiliário no DF. “Reduzimos esse tempo: grandes projetos são aprovados em até seis meses, e alvarás para obras menores de 1.000 m² saem em uma semana”, enfatizou.

“Com a retomada do financiamento pelo BRB, hoje, o banco que mais financia o setor imobiliário no DF, e a redução de impostos, como o ITBI [Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis] de 3% para 1%, impulsionamos a construção civil. Tudo isso gera emprego e desenvolvimento”, continuou.

Força do agronegócio

Ibaneis ainda ressaltou a força do agronegócio brasiliense. “Quem visita Brasília, às vezes, nem imagina que temos um agronegócio forte. Mas temos, sim. A AgroBrasília, realizada há 15 dias, é a quarta maior feira do setor no país, com faturamento de R$ 6 bilhões.”

“Temos também grandes produtores, como os de sementes de soja na região do PAD-DF, que abastecem as três maiores empresas do país. Hoje, somos o maior produtor de goiaba do Brasil, temos produção nacional reconhecida de morango e já estamos exportando mitilho”, detalhou o gestor.

 

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